O Vale do Esquilo Atroz

Após a confusão e de terem deixado uma jovem Ventrue realmente furiosa para trás, Nystul, Mirna, Sebastjan e Viktor são guiados pela simpática e falante Nina pela fechada e densa floresta.
A sensação que se tem ao atravessá-la é que tudo parece mais colorido e brilhante. Não chega a ser nada "alegre" demais ou muito colorido, mas é como se tudo fosse mais vivo, mais pulsante.
Depois de algumas horas de caminhada, o grupo avista um grande abismo de pedra, de frente para uma gigantesca cachoeira de centenas de metros. O barulho da água é ensurdecedor e ha uma pequena e perigosa ponte de cordas e tábuas ligando a beira do precipício ao que parece ser uma caverna, dentro da cachoeira. Ao longe, bem na linha do horizonte, pode-se ver de relance um dos monolitos de Stone Henge, o que é estranho, já que pelo que sabem aportaram em Dublin.
Com muito cuidado, um por um, aos gritos de incentivo de Nina, atravessam a ponte e entram em uma passagem na pedra, atrás da cachoeira. Do outro lado se deparam com a maior floresta que já viram em sua pós-vida, rodeada de verde e grandes árvores espalhadas por um sem fim de terras. Ao longe destacada, eles observam uma gigantesca rocha, esculpida no formato da cabeça de um grande esquilo de dentes monstruosos e expressão raivosa.
Antes da entrada na floresta, uma enorme comitiva com soldados e guerreiros belos, tanto homens como mulheres, vestindo armaduras brilhantes, em uma mistura de cores de verde jade, dourado e ouro branco. A frente deles, a estonteante jovem de cabelos verdes, Walleria Asfin, Rainha da Corte do Verão. Ela se aproxima de todos, parecendo apenas reconhecer vagamente Sebastjan e Viktor, mas dando um sorriso amistoso e quente para Nystul e Mirna.

"A Jovem e bela cainita deve ser Lady Mirna Monderkainen, presumo..."

Ela sorri aguardando a resposta e se aproximando do grupo. Viktor está pasmado.

Obs: Viktor ficou no barco, maninhu. Lembra? Foi por isso que a Aletha e a Liese ficaram para trás.

Bom... então, se Viktor não estiver junto conosco:

"Minha querida, amiga (Leona sorri para Walleria), me perdoe os modos de chegar em sua corte tão pouco apresentável, mas se faz necessário, já soube de minha "morte", eu presumo, fiz questão de manter a mentira até mesmo a você para poder chegar aqui, tenho certeza que dentro de suas terras cainita nenhum desafiará teus poderes e nossa aliança. Eu vim pedir-lhe ajuda, naquela pequena aventura, se lembra? Que tal navegarmos juntas ao novo mundo? Ó, que indelicadeza, majestade, esse é Sebastjan, minha prole e este é Nystul Monderkainen, uma pessoa muito querida para mim e que vem me ajudando muito nesses tempos difíceis, em muitos aspectos, eu diria (Leona pisca para Walleria). Se você nos permitir entrar, poderei atualizá-la sobre minhas loucuras, mas pode querer me testar primeiro."

Leona aguarda a posição de Walleria em silêncio, a pose altiva e o olhar penetrante como o de sempre.

oooooops! sorry

Walleria sorri aliviada ao ouvir as palavras de Leona e dá um grande abraço nela. Leona pode sentir o alívio que a fada demonstra em saber que a aliada está "viva"

"depois meus aliados entre as fadas perguntam por que escolhi me aliar a você sua esquisita! Não ha vampiro mais fada do que você em toda a Europa. Nem mesmo eu teria conseguido pregar uma peça tão bem feita em meus súditos. Adorei!"

Ela bagunça os cabelos de Leona e sorri de forma maliciosa quando ela fala de Nystul

"A propósito, está linda. Fique longe dos sátiros e se eles começarem a tocar qualquer tipo de instrumento perto de você, mate-os. Eu permito."

Walleria faz um leve sinal e por entre as fileiras de guradas surge uma grande carruagem verde e dourada, estilizada que de longe parece uma grande noz. Um dos soldados baixa a escada e Walleria faz sinal para que Leona e seus aliados entrem, enqaunto ela entra em seguida, com Nina nos ombros e uma bela jovem, aparentemente uma nobre, sentada ao lado dela. As portas do veiculo se fecham e leona o sente deslizar sem nenhuma trepidação por entre a floresta. Desde que saiu de Zagreb, é o momento onde ela se sente mais segura e protegida.

"Quanto a aventura, meu desejo é partir agora mesmo minha querida, mas confesso que as coisas aqui estão complicadas. Se eu partir agora, deixarei meus guerreiros sem inspiração. Mas de qualquer modo, talvez possamos unir o util ao agradável, pois imagino que não esteja assim com tanta pressa. Me diga, o que tem em mente?"

Leona corresponde o abraço e sorri das piadas.

"Bom, querida amiga, Mihaela também está comigo nessa empreitada, porém ela está se passando por prole de Sebatjan e minha prole mais nova não permitiu que ela saísse do navio, à propósito, minhas proles mais novas não sabem de nada e é melhor não saberem por enquanto, pressa eu tenho um pouco, mas (olha para Nystul) creio que não há problemas em esperar as coisas melhorarem aqui para você, além do mais precisaremos de navios, suprimentos e isso leva algum tempo até conseguirmos."

Leona sorri para Nystul como se esperasse um posicionamento dele.

Nystul sorri de forma amigavel
" Minhas Senhoras, nós podemos realizar os preparativos da partida enquanto ajudamos Lady Walleria com o que precisar. Presumo que pressa não seria o que nos traria lucros neste momento."

Walleria parece satisfeita, mas Leona observa nela a expressão de uma criança doida para ir ao parque de diversões mas que a mãe obriga a fazer o dever de casa antes.

"É muita gentileza Lord Nystul, e aceito de bom grado qualquer ajuda. Os garou começaram a entender a grande besteira que fizeram e agora tentam repara-la, mas já é um pouco tarde. Temo que Stonehenge vai cair. Nossa preocupação maior agora é em trasnferir para cá maior parte de tesouros e segredos que conseguirmos para depois planejarmos uma retomada. No entanto, eu não seria louca em envolver a senhora nesta guerra sangrenta diretamente mas posso usar vossa ajuda para adiantar as coisas para nós."

Ela sorri.

" A proposito esta é Lady Glaucis, minha filha. Cuidou habilmente de tudo enquanto estive fora e irá conosco nessa aventura." A jovem de cabelos dourados sorri delicadamente

A Rainha continua.

"A questão é a seguinte. Mesmo sendo inimigos jurados pelo selo de ferro, eu e a corte do Inverno forjamos uma pequena trégua, uma aliança por motivos maiores, visto que a destruição de Stonehenge afetará não só a corte do Verão mas todo o povo Faerico. Como sinal de trégua, propusemos uma troca de prisioneiros. Eu enviarei a ela um de seus comandantes ha muito capturado e ela me devolverá um dos meus, que por sinal é um dos homens que foi comigo até a terra além do mar na qual queremos nos aventurar. A tarefa é simples em tese, mas tem seus riscos. Se aceitarem fazer a entrega a rainha de inverno e resgatar Lord Rufius para mim, de lá mesmo ele tomará um de meus navios e levará a senhora e uma boa parte de meu exército para a Terra além do Mar, assim adiantaremos a situação enquanto aqui se resolve, e eu seguirei para lá tão logo esteja livre para isso. o que me dizem?"

Leona sorri.

"E qual seria a honra de pisar nas terras novas sem a grandiosa rainha das fadas? Não, eu me recuso! Busco seu general e esperamos para que as coisas se acalmem, além do mais, pelo que aconteceu a mim, saímos apenas com um navio e pouca tripulação, temos que nos preparar melhor. Não se preocupe, Walleria, eu posso lhe ajudar em alguns conselhos e, além do mais, minha general de guerra está conosco e adoraria um pouco de diversão. Já soube que minha Zagreb foi tomada, não soube? Eu preciso saber de mais coisas, saber mais alguns nomes e as proles de Mihaela ficaram para trás, talvez seja uma boa hora trazê-las para cá, já que minhas duas crianças mais novas estão gritando de fúria no navio por termos deixado elas lá por enquanto."

Ações definidas em ON

Fim de Cena