A Noite do Demônio

Em uma determinada noite, as tropas da Ordem da Cruz de Acre sem a menor explicação, avançam pelas ruas de Canterbury e de forma brutal e arbitrária invadem casas e castelos, agridem moradores e prendem dezenas de pessoas. Eles parecem tomados por um ódio incontrolável e algumas batalhas ocorrem nas ruas e casas da cidade, transformando Canerbury em um caos indescritível.
Safiya investiga o ocorrido após reforçar as defesas do palácio e descobre que o Líder da Ordem em toda a Bretanha, e principalmente em Canterbury, Sir Abraham Emired, havia sido brutalmente assassinado, esfolado vivo e cruxificado no pátio principal da catedral de St. Paul.
Segundo as informações colhidas por Safiya, na cruz havia uma placa dizendo: "Aqueles que acham que podem lutar contra a escuridão, morrerão sufocados por sua própria luz"

Os Líderes da Ordem já na noite seguinte iniciam uma sequencia tenebrosa de execuções e dezenas de pessoas são queimadas nas fogueiras na principal praça. Eles discursam dizendo que o Demônio em pessoa está em Canterbury e que os homens e mulheres tementes a Deus devem se abrigar na Igreja ou em suas casas e só sairem quando os cavaleiros ordenarem. Obviamente a maioria obedece e os que não o fazem são caçados e condenados como cúmplices de satan.
Em 3 noites, Canterbury se torna uma cidade fantasma e deserta e os Membros da Inquisição, como loucos, invadem casas e construções suspeitas, caçando sobrenaturais indiscriminadamente. Safiya diz a Leona que é apenas uma questão de tempo até que tentem entrar no Palácio, e pergunta o que ela pretende fazer.
Mithras parece ultrajado e enfurecido e diz que se for preciso, ele mesmo defenderá o palácio e cortará a cabeça de toda a inquisição, mesmo que tombe morto após isso. Leona conhece o senhor e sabe que ele fala MUITO sério.

Leona ordena que Safyia posicione as tropas de defesa e que se a inquisição entrar será a queda deles. Leona se mostra cansada e furiosa, ordena a Safyia a colocar os que não podem lutar em local seguro, e manda reunir seus homens para que ela possa falar a eles. Escreve cartas a seus aliados vampiros para que eles se protejam e manda Safyia colocar algumas defesas na casa de Miros. Coloca Senka como general de guerra.
O que Leona faz com seus homens, basicamente, é incentivar a luta contra a TIRANIA da Igreja (presença neles) e que eles defendam a própria liberdade, já que muitos ali "como ela" são tementes a Deus e ainda sim estão correndo riscos de serem mortos. Ela coloca à escolha deles, ela diz a Mithras que ele não precisa ficar ali se ele não quiser, ela ficará e ela lutará. Leona abandona o vestido e agora se veste com sua antiga armadura e sua espada nas costas.

(agora o porra ficou séria)

Em algumas noites o inevitável acontece. Soldados da Inquisição avançam contra o palacio com tochas e armas pesadas. Safiya diz que entre eles ha aproximadamente sete Inquisitores com poderes sobrenaturais, e que a batalha será dificil. Mithras não só fica, como diz que todos os aliados de Leona devem dar prioridade a proteção dela. Ele não a proibe de lutar, mas diz que só deve fazer isso se for atacada, ele a coloca atrás de uma linha dos melhores Lacaios e avança para a linha de frente.
Entre os cainitas que lutam ao lado de Mithras e Leona no palácio estão: Safiya, Senka, Gabir, Grigori, Laurence e Georgia ( e todos os cainitas residentes no palácio que eu possa ter me esquecido de citar).

A batalha é sangrenta, Mithras avanaça com ódio e leva consigo incontaveis almas humanas, com a força de um titan. No entanto, os Inquisitores parecem ser poderosos o suficiente para parar o Matusalém se unissem forças, e é isso que fazem. A batalha dura uma única noite em rítimo frenético. Leona é atacada e ferida, mas seu ódio e sua concentração fazem com que ela se lembre o suficiente dos ensinamentos de Mihaela para proteger a si mesma e mandar muitos cavaleiros de Acre para a morte.

Safiya se junta a Mithras no combate contra os cavaleiros de elite e implora para que Leona não faça o mesmo, ela luta com tudo o que tem enquanto Mithras é duramente castigado com golpes de espadas sagradas e rajadas de fogo primordial. O fim da batalha é dramático, Safiya tomba após exaurir todos os feitiços e minar os poderes dos Cavaleiros Santos mas é salva da destruição por Senka. Os outros se dividem na proteção de Leona (caso ela acate o pedido de safiya ou não) e a ajuda a Mithras. O Matusalém ja se mostra fraco e muito ferido mas sozinho mata dois de seus atacantes. Finalmente, o teto do salão principal desaba e dele caem dois Gárgulas gigantescos e flutuando graciosamente, Merlinda aterriza segurando duas grossas correntes, ela as solta e os gárgulas avançam contra os cavaleiros, equilibrando um pouco a batalha. Apenas Senka e Grigori continuam de pé, mas os outros não são destruidos.No entanto o inevitável acontece, Mithras se ajoelha sem forças e tomba exaurido de sangue, é neste momento que uma luz invade o salão e pelo buraco aberto no teto surge um ser que emana uma luz cegante, quase ardente, possui asas negras e emana uma energia opressora e poderosa. A criatura carrega Evidakia no colo e a solta a tempo de explodir a cabeça de um dos cavaleiros com um ataque psiquico antes que ele mandasse o Deus na Terra para a morte. Ela o toma nos braços e olha para Leona, esperando alguma ordem ou instrução dela. (isso maninha caso vc julgue que Leona está em condições de fazer algo)

p.s: Toda a batalha foi rolada nos dados, e não usei apenas um dado e sim a parada correspondente para cada participante

Leona manda Evdákia tirar Mithras do meio do campo e derrama metade da vitae dela para Mithras beber (ela acatou o pedido de Safyia e ficou sempre na defensiva se resguardando).

Dá a ordem para que os que ainda possam lutar entrem em formação e usa Majestade na galera (segundo a descrição os atingidos podem rolar um teste de Coragem dif Carisma + intimidação do atacante (dif 9) e SOMENTE se falharem podem gastar um ponto de força de vontade para conseguir atacar Leona, quanto aos aliados eles a obedecem sem pensar). Reagrupa todos e ordena que ataquem novamente e que não quer sequer um Inquisidor vivo ao final daquela noite. Agora sim a poha ficou séria, Leona desce para a briga também. (Eu espero que com esse uso de majestade ela consiga pelo menos colocar os humanos que vieram com eles contra eles)

A majestade surte um efeito devastador, os mortais que sobraram se voltam ao comando de Leona, porém dois dos santos parecem imunes a tal poder, enquanto outros dois se prostram sem ação mas não tomam partido de Leona.
A criatura que trouxe Evidakia ergue uma grande espada em chamas e avança contra os santos enqaunto os mortais "convertidos" Por Leona atacam desesperadamente seus antigos mestres. Os cainitas aliados cumprem suas tarefas e Evidakia chega até Leona com o corpo de Mithras, ele bebe do sangue da prole e desperta, mas ainda "incapacitado" porém lúcido. Com um único golpe de sua montante, Leona decepa a cabeça de um dos santos. Ela percebe que a lâmina atravessou a grossa lâmina do oponente como se fosse manteiga, parte do elmo e lançou a cabeça do infeliz praticamente seca de sangue, devido ao corte praticamente cirurgico.

A batalha termina, o dia se aproxima e o caos e o sangue são indescritiveis. Contudo o palácio não está destruido (apenas o salão principal) e Senka guia os que ainda podem caminhar e carregam os caidos em direção a passagem secreta que da acesso ao palacio vampirico, do outro lado do grande terreno. (a batalha toda ocorreu no palacio Mortal)

Todos estão a salvo quando o dia chega porém as baixas são grandes. Muitos lacaios foram mortos, muitos nobres humanos tb, entre eles o infeliz Conde de faixada que teoricamente era o dono da residencia. O sono é grande, mas ainda ha tempo para que Leona dê mais alguma ordem. Merlinda cuida de trazer todos os caidos de volta do torpor enquanto Evidakia não sai de perto de Mithras em nenhum segundo. Ao lado dela, Leona pode enfim perceber que a criatura de asas negras, agora sem brilho, é o rosto conhecido de Angelus Gerlack.

Leona dá o comando para os homens que restaram irem se lavar, comer e dar um enterro digno aos que estão mortos, ordena que os lacaios lhe tragam alimento e ordena também que depois montem guarda. Manda um lacaio levar a mensagem da batalha até as tropas à frente (Kikaila e outros) e antes disso tudo vai até os homens mais uma vez e agradece. Depois ela ajuda Evdakia a levar mithras para algum dos quartos e fica por ali mesmo com ele.

(Só um adendo, desde que ocorreu aquela conversa espadamóvel com a Mihaela, Leona anda de preto, sempre como se estivesse de luto)

Ações dadas em on.

[Fim de Tópico]